quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Rex illiteratus est quasi asinus coronatus



Um rei iletrado é um jumento coroado

Será um kraken? Não,apenas Lula. Ele pavoneia-se,celebra a própria ignorância como se fosse uma força natural,telúrica (alguém lembra da música "Telúrica"?),destila sua lavra de pensamentos sobre a sociedade. Dançamos sua música e a do partido. damo-nos as mãos em uma grande roda enquanto o encantador toca sua flauta. Sindicaliza o Brasil e suas instituições sem a menor cerimônia transformando-as em partes do Leviatã.Pobre Hobbes.Imaginou um rei a altura do seus súditos.Pobre de nós,que o encontramos.
Quem sabe um dia com o devido distanciamento que o tempo proporciona,possamos entender os processos que levaram semelhante homem & Cia ao poder. Não que esse rebotalho ideológico estivesse de fato tão longe das engrenagens institucionais. Porém ainda não acoplados ao pescoço da democracia brasileira,ainda não expostos a luz do Sol com suas falácias e baixezas. Agora visíveis, uns espantam-se e murmuram desconsolados: Mudaram,trairam,jogaram fora os ideais éticos tão caros. Mais ao longe,gritos de ordem:Abaixo a patifaria,voltemos irmão a pureza dos nossos hábitos. Alguns prometeram cabeças. Infelizes Robespierres! Ou ainda,mentirosos.Prometeram o que jamais ousariam cumprir.
Impertinente é justo o que recorda sem orgulho, que se fomos enganados foi porque desejamos assim.Que as cartas estavam dadas desde o inicio.
E nesse momento as diabruras do nosso rei iletrado,distribuindo pão e circo aos miseráveis elevam as intenções de voto em torno do segundo mandato. Currais eleitorais recebem benefícios,estradas esburacadas são remendadas para os comícios e as torpezas continuam,expostas ao Sol como um cadáver:Fétido,podre e insepulto.